O Natal é uma época em que os sonhos e a solidariedade falam mais alto e ecoam pelas ruas. Foi com base nisso que José Jorge Letria criou este conto de Natal, porque também o Pai Natal sonha.
«Certa noite, enquanto dormia, o Pai Natal teve um bonito sonho: era véspera de Natal e todos estavam felizes! Ninguém estava sozinho… Todos tinham família e uma casa com a mesa pronta para a ceia de Natal, onde não faltava comida farta e deliciosa. Não havia pobreza, nem ódio, nem guerras. Todos eram amigos e não havia brigas, palavrões, nem má educação… Havia amor, compreensão e carinho entre todos. As pessoas que se encontravam nas ruas, a caminho de casa, cantarolavam alegremente músicas de Natal, levando os últimos presentes para colocar no pinheiro. O Pai Natal não conseguia deixar de sorrir ao ver o mundo cheio de paz, amor e harmonia!»
Os alunos de 6º ano foram desafiados a recriar a parte final desse conto.
Quando ele acordou, pensou “E se este sonho se pudesse tornar realidade? Se eu pudesse partilhar o amor e a magia neste Natal?”. Com essa ideia, decidiu que naquele ano seria diferente! Além das prendas, iria entregar uma mensagem a cada família. Então, começou a escrever cartas simples: “Lembrem-se que a maior prenda que vocês podem dar ou receber é o amor, façam alguém sentir-se especial! Um excelente Natal!”
No dia 24 de dezembro, foi com o seu trenó e as suas renas distribuir as prendas, e sempre verificava se tinha a carta bem guardada. Ele sabia que os presentes iam dar muita felicidade, amor e harmonia. Enquanto ele viajava com o céu estrelado, ele sentia as casas mais iluminadas como se as pessoas estivessem realmente a partilhar o espírito de união que ele tanto desejava.
Após uma noite muito longa e cansativa ele voltou para casa feliz e orgulhoso do seu trabalho, pois tinha a certeza que tinha conseguido que o seu sonho se tornasse realidade!
Anna Rita, 6ºE
Quando o Pai Natal adormeceu, entrou num sonho mágico. Nesse sonho, não estava no Polo Norte, mas sim numa ilha tropical rodeada de crianças felizes. Em vez de neve, havia areia dourada, e os trenós eram substituídos por barcos coloridos a deslizar pelas águas cristalinas. Havia crianças vestidas com roupas leves e estampadas, sentadas à espera do Pai Natal enquanto ele distribuía presentes embalados em folhas de ouro! No meio do sonho, enquanto dormia percebeu algo curioso: ele próprio também era uma criança, ria e brincava com os outros. Sem preocupações e responsabilidades. Recordou-se da alegria pura e simples de acreditar na magia. Após algum tempo, acordou ainda sentado na sua poltrona! Logo depois, foi distribuir as prendas e viver o seu Natal feliz!
Matilde Pinho, 6ºE
O pai Natal acordou, confuso, e percebeu que tinha adormecido durante a entrega dos presentes. Olhou ao redor e viu o saco de brinquedos caído no chão, com alguns presentes espalhados. Preocupado, verificou o relógio e percebeu que ainda havia tempo para completar a sua missão. Sem perder tempo, pegou o trenó e chamou as suas renas. Mas ao tentar voar, percebeu que alguma coisa estava errada, o trenó não se mexia, foi aí que percebeu que uma das renas estava magoada. Enquanto pensava no que fazer, ele teve uma ideia! Ele podia usar a magia do Natal para terminar as entregas. Fechou os olhos e os presentes desapareceram do saco e apareceram nas casas das crianças. Descansado, prometeu nunca mais dormir na noite mais importante do ano!
Leonor Gomes, 6ºE
Quando o Pai Natal acordou, viu que nada daquilo que ele tinha sonhado era verdade! Viu que o mundo todo estava a ser destruído, pois as pessoas estavam a ficar muito más, destruíam prédios, carros, ruas, tudo, mesmo tudo… Então, o Pai Natal sentiu que tinha de fazer alguma coisa e agiu de maneira drástica. Começou por não dar prendas aos que se portavam mal, a reconstruir tudo o que estava destruído, a ajudar a polícia a levar os bandidos para a prisão, a distribuir comida aos sem-abrigo, baixou os preços da comida nos supermercados! Depois de todas estas reformas as pessoas começaram a ter consciência do que tinham feito e começaram a ajudar o Pai Natal! Mas, nem tudo estava resolvido, porque agora vinha a loucura das prendas de Natal… Os shoppings estavam cheios de gente, as pessoas empurravam-se umas às outras a gastar dinheiro! O Pai Natal, mais uma vez, teve de chamar a atenção das pessoas para as suas atitudes. Quando chegou o dia de Natal, o Pai Natal distribuiu as prendas e quis continuar a sonhar!
Simão Caldas, 6ºE
Quando acordou, saiu à rua, e viu que tudo não tinha passado de um sonho e que, na realidade no mundo existiam muitas guerras, fome, frio, ódio… Então ficou muito triste, pois achava que tudo era lindo e perfeito. Mas, passado algum tempo, teve uma ideia! O Pai Natal chamou as suas renas, e decidiu entregar prendas a todas as crianças de todo o mundo.
– Rodolfo, vais ser tu a conduzir-nos esta noite!
Rodolfo era uma rena, com o nariz encarnado que brilhava no escuro e era muito engraçado! Ele ficou muito feliz, pois era desprezado por todas as outras renas. E foi naquela noite, com o Rodolfo a comandar e com o seu nariz a brilhar que entregaram muitas prendas, a todas as crianças de todos os países.
Depois disso, tudo ficou melhor! As famílias em paz, o número de guerras diminuiu muito e o ódio já não era predominante. Ele voltou para casa muito feliz, e claro, passou também o Natal com a sua família!
Rafaela Lacerda, 6ºE
(…)
Infelizmente, o que aconteceu nesse sonho não era o que acontecia na realidade. O mundo estava em guerra. Havia conflitos por toda a parte e o planeta estava a ficar destruído. Ruas vandalizadas, casas destruídas, florestas queimadas, mares e rios poluídos e pessoas a morrer. Concluindo, um mundo cheio de desgraças e sofrimento.
Nas notícias, nunca anunciavam coisas boas. Todos os dias passavam imagens de edifícios destruídos, pessoas esfomeadas, crianças abandonadas ou em sofrimento, cadáveres de seres humanos e de animais espalhados pelas ruas e campos. O mundo estava cheio de desgraças!
Mas, na noite de Natal, enquanto o Pai Natal, muito triste, jantava frente à televisão, deu-se um milagre.
O boneco de gengibre, que apresentava o telejornal do canal televisivo da Lapónia, anunciou que a guerra tinha acabado.
As imagens, transmitidas na televisão, mostravam ruas limpas; pessoas a darem-se bem e a cumprimentarem-se; famílias, em casa, felizes e com a mesa posta para a ceia; ruas sem ninguém a dormir nelas, pois as pessoas tinham levado todos os mendigos e sem-abrigo para suas casas para festejarem o Natal num sitio quentinho com comida deliciosa e presentes (apesar de isso não ser o mais importante).
Como por magia, o sonho do Pai Natal tinha-se tornado realidade.
Então, com um sorriso no rosto e o coração cheio de alegria, por ver todo o mundo viver em harmonia, o velhinho de barbas brancas entregou os presentes pela chaminé, desejando um feliz Natal a toda a humanidade.
Dulce Oliveira, 6ºA
O Pai Natal acordou desesperado e ficou espantado com o que viu. Era meia-noite, hora de entregar os presentes, calçou as botas, vestiu o casaco, pegou no trenó e começou a voar.
– Renas, minhas queridas renas, é melhor acelerarem, vão, vão!
Depois olhou para trás e viu que não tinha o saco das prendas e deu um berro.
– Voltem, voltem, minhas queridas reninhas!
De repente, as renas chocaram com uma árvore, ficaram tontas e desmaiaram.
O Pai Natal pediu ajuda aos duendes para o socorrerem. Eles vieram de trenó buscá-lo e quanto às renas, ficaram lá com dois duendes a cuidar delas.
O Pai Natal não sabia o que fazer, mas lembrou-se que o Natal não é só presentes e então decidiu acabar com a fome mundial dando muitíssima comida para os meninos de África. Acabando com a fome, muitas crianças de outros países ficaram tristes por não receberem os seus presentes.
Então o Pai Natal decidiu usar os seus mil duendes para entregar os presentes às crianças. E assim foi um Feliz Natal.
Afonso Rocha, 6ºF
Quando o Pai Natal acordou viu que o mundo estava sem amor, triste, muitas pessoas estavam sozinhas e as casas estavam sem comida nas mesas. Só depois é que reparou que estava atrasado para entregar os presentes e só lhe restavam duas horas para o Natal! Teve a brilhante ideia de pedir ajuda às crianças de todo o Planeta e com a sua magia, colocou-as em trenós diferentes a distribuir o espírito de Natal. Com dedicação conseguiram fazer toda a gente feliz no mundo, todas as famílias reunidas, com presentes, todos felizes, com muita comida nas mesas e com todas as crianças em casa. O Pai Natal continuou a sonhar e a ter boas ideias.
Martim Pinto, 6ºF
Quando o Pai Natal acordou, notou que aquilo tudo era só um sonho. Ele ficou triste, bem ele queria que a vida real fosse igual ao sonho. Que não houvesse discussões à mesa, que a família não se separasse e que não houvesse guerras.
Será que eu posso mudar o mundo? – pensou.
Com a sua magia, conseguiu acabar com as guerras, que as famílias se reunissem novamente e que não houvesse discussões à mesa. E aí todos tiveram um Natal feliz!
Depois, o Pai Natal voltou a dormir, teve o mesmo sonho e sentiu-se feliz.
Lara Martins, 6ºF
O Pai Natal acordou, vestiu-se, tomou o pequeno-almoço (era leite com bolachas) e também deu às renas para que não ficassem fracas!
Depois, o Pai Natal foi limpar o trenó para levar os presentes às crianças, para elas não ficarem tristes! Quando chegou a noite foi distribuir muitos brinquedos para todos os meninos e estes deixaram leite e bolachas à beira da chaminé para o Pai Natal e as renas comerem.
E o Pai Natal disse OH! OH! Feliz Natal a todos.
Francisco Silva, 6ºF
O Pai Natal sonhou que estava a distribuir prendas por todas as casas, quando, de repente, o trenó começou a abanar muito e o saco das prendas caiu.
Acordou logo e percebeu que era um pesadelo. Adormeceu, de novo, e estava no mesmo sonho. Tinha que procurar o saco das prendas o mais rápido possível, senão milhares de crianças ficariam sem prendas e tristes.
Decidiu procurar em Paris, Roma, Bruxelas, Madrid… Até que chegou a Lisboa, quando apenas faltavam 7 horas para o dia de Natal, por isso, tinha de se despachar. Quando estava quase a desistir, deparou- se com o saco das prendas pendurado numa árvore gigantesca, mas com os seus poderes conseguiu pular tão alto que pegou o saco das prendas.
Agora só tinha 4 horas para distribuir as prendas por todo o mundo. Rapidamente começou. Passou por muitas casas até que, na última rua, na última casa, com a última prenda para a última criança, viu um prato com leite e bolachas e não conseguiu resistir! Teve de provar, mas a criança acordou e procurou a árvore para ver se tinha lá uma prenda… e viu o Pai Natal a comer. O Pai Natal fugiu muito rápido e ela nem conseguiu dizer uma palavra.
Depois de fugir o Pai Natal acordou, e agora tinha de fazer aquilo tudo de novo só que na Vida Real!
Diogo Resende, 6ºC
O Pai Natal feliz regressou ao Polo Norte ainda com um sorriso na cara. As renas iam a voar pela noite silenciosa e cheia de estrelas. O Pai Natal via lá de cima o mundo inteiro a dormir. Quando chegou foi mais uma vez surpreendido! Era a sua querida Mãe Natal que tinha nas suas mãos um copo de leite e as bolachas favoritas dele. O Pai Natal guardou as renas e o trenó. Entrou dentro de casa, pois lá fora estava muito frio e a casa estava muito quentinha. Sentou-se na sua poltrona castanha e comeu tudo.
Mais tarde foi até à fábrica de brinquedos, onde os seus queridos e “malandrecos” elfos estavam à sua espera. O Pai Natal abriu a porta e a alegria foi tanta, tanta que mais de 100 elfos foram a correr na sua direção para lhe dar um GRANDE ABRAÇO!
No final, o Pai Natal, já com MUITO sono, decidiu ir vestir o pijama e dormir na sua grande cama, até ser manhã de Natal.
Mafalda Lira, 6ºD
Quando o Pai Natal acordou, parecia ainda estar no sonho. Como de costume, levantou-se, tomou o seu pequeno-almoço e sentou-se no sofá a ver televisão. De repente, começaram a chamar por ele:
-PAI NATAL! PAI NATAL!
-O que foi, minha querida duende?
-Estamos no início de Dezembro e tu estás no sofá a descansar?
-Ah, estamos? Acho que me perdi nos dias!
O Pai Natal levantou-se e começou a trabalhar. Passaram-se dias e, quando faltava apenas um para o Natal, ele estava prestes a entregar os últimos presentes a uma família pobre. Porém, Rodolfo, a rena que guiava o trenó, não se levantava.
-Então, seu preguiçoso, levanta-te! – gritou o Pai Natal, mas sem resposta.
Preocupado, chamou uma doutora que examinou Rodolfo. Ele estava exausto e, por isso, a doutora deu-lhe uma poção mágica feita com a alegria das crianças. Rodolfo recuperou rapidamente.
O Pai Natal agradeceu à doutora e foi entregar presentes, comida e roupas à família pobre, trazendo-lhes alegria!
Ariana Vasconcelos, 6ºD